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Congresso da Fenajufe.

A Fenamp esteve presente no 10º Congrejufe (Congresso da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) que aconteceu entre os dias 27 de abril e 01 de maio na cidade de Águas de Lindoia em São Paulo, através de seu Coordenador Gilmar Rodrigues.

O Congresso teve várias discussões sobre temas

inerentes ao cotidiano dos servidores, além de uma mesa de conjuntura nacional e internacional, também aconteceram painéis sobre a Justiça do Trabalho, Reforma da Previdência, Reestruturação Produtiva e Saúde do Trabalhador(a) entre outras.

Convidado a falar na mesa de abertura do congresso, Gilmar enfatizou a grande participação de servidores e servidoras (foram mais de 500 delegados e aproximadamente 100 observadores), parabenizando a organização do evento.

Também falou da diversidade de temas que seriam debatidos no congresso e da importância dos mesmos. Também chamou a atenção para que todos os servidores estejam trabalhando juntos em temas que interessam diretamente aos servidores públicos que foram taxados como vilões pelo atual governo. Segundo Gilmar “(…) nesse momento de crise que o país atravessa, crise institucional, crise de credibilidade, crise de governo, aliás, de desgoverno…mais do que nunca os movimentos sociais, movimentos sindicais, devem estar juntos…é a única saída que temos hoje aqui no Brasil e na América Latina”, para derrotar os governos autoritários os quais estão retirando direitos dos trabalhadores.

O Coordenador da Fenamp finalizou sua fala afirmando “(…) eu espero que nós tenhamos talvez a mesma força que Las Madres com 42 anos de resistência na Argentina…mas se for preciso e se assim caminhar o atual governo os trabalhadores podem fazer como a Revolução dos Cravos e podemos derrubar governos, seja com cravo ou não, nós precisamos ir pras rua…não tenho dúvida pessoal, a única forma é a resistência e devemos resistir juntos…e não devemos esquecer nunca que todos somos trabalhadores…”.

O vídeo com a mesa de abertura encontra-se disponível no link abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=UR2GUQbSw4s

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) o Projeto de Lei 4742/01, que tipifica, no Código Penal, o crime de assédio moral no ambiente de trabalho. A proposta será enviada ao Senado.

Foi aprovada uma emenda da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI). Segundo a emenda, o crime será caracterizado quando alguém ofender reiteradamente a dignidade de outro, causando-lhe dano ou sofrimento físico ou mental no exercício de emprego, cargo ou função.

A pena estipulada será de detenção de um a dois anos e multa, aumentada de um terço se a vítima for menor de 18 anos. Isso sem prejuízo da pena correspondente à violência, se houver.

A causa somente terá início se a vítima representar contra o ofensor. Essa representação é irretratável, ou seja, a pessoa não pode desistir dela posteriormente.

O texto ressalta que, na ocorrência de transação penal, esta deve ter caráter educativo e moralizador. A transação penal é um mecanismo pelo qual, em crimes e contravenções de menor potencial ofensivo (pena máxima não superior a dois anos), o acusado aceita uma forma de acordo em que ele opta por não enfrentar um processo criminal para não correr o risco de sair condenado ao final, se considerado culpado.

Como a transação penal envolve o cumprimento de penas alternativas – como prestação de serviços à comunidade ou pagamento de determinado valor para instituição de caridade –, o projeto de lei determina a aplicação de pena de caráter educativo e moralizador.

Empresas
A relatora explicou que não acatou emendas para incluir penalidades para empresas nas quais ocorrerem os crimes de assédio moral porque o Código Penal não trata de penas para pessoas jurídicas.

Ela também não aceitou emenda para incluir na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a possibilidade de o trabalhador pedir rescisão por justa causa se sofrer assédio moral no trabalho.

Divergências
A proposta enfrentou resistência de alguns parlamentares. Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a definição do texto é muito ampla. “Precisamos definir o que é dano, o que é sofrimento. Não estamos entregando um trabalho completo”, afirmou.

O projeto também foi criticado pelo deputado Newton Cardoso Jr (MDB-MG). “Temos de rever o texto para que o País não perca a capacidade de gerar empregos”, declarou.

Já a relatora, Margarete Coelho, defendeu a medida. “Este texto não pune as empresas em momento algum, estamos na esfera penal, onde a responsabilidade é do agente”, ressaltou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) também foi favorável à proposta. “São as mulheres as maiores vítimas do assédio moral, da coisificação e objetificação”, declarou.

Vários deputados destacaram que a prática de assédio moral leva ao adoecimento de empregados. “O assédio moral leva ao adoecimento psíquico, tantas vezes ao suicídio, em todas as profissões”, disse a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) avaliou que a proposta vai fortalecer as relações de trabalho. “Quem é subordinado sabe do significado e da relevância da relação respeitosa, segura e madura no mundo do trabalho”, afirmou.

Autor de uma das propostas que tramitam em conjunto, o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) disse que o tema é de relevância para as trabalhadoras da segurança pública. “É fundamental que o assédio moral esteja no Código Penal para evitar a humilhação e o adoecimento dos trabalhadores em razão de uma relação de dominação”, declarou.

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Os servidores sindicalizados, que têm direito aos convênios do Clube FENAMP, para utilizar milhares de estabelecimentos comerciais e serviços, agora poderão ter acesso ao Clube na palma da mão. Para facilitar a utilização, houve uma atualização da plataforma do Clube FENAMP e desenvolvido um APP para celular que pode ser acessado em diferentes aparelhos.

Até agora, a informação utilizada para o acesso ao convênio era o CPF. Mas com as mudanças, que inclusive dão mais segurança aos usuários, para acessar o serviço é preciso fazer um cadastro e no primeiro acesso criar uma senha e um nome de usuário. Esta medida pode ser feita na página inicial do Clube, que dará acesso a plataforma.

Depois de feito este cadastro e criado o usuário e senha, é só baixar o aplicativo no Play Store ou APP Store e desfrutar de todas as facilidades e descontos oferecidos pelo convênio em estabelecimentos/serviços em todo o país.

Para utilizar os convênios acesse o link https://clube.fenamp.org.br/

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A Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou pela procedência da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.777/SC) sobre cargos Comissionados no MPSC. A ANSEMP alega que a desproporcionalidade do número de cargos comissionados (1.205) com o de cargos efetivos (655) no quadro do MPSC ofende o art. 37- caput (princípios da moralidade, da impessoalidade e da eficiências) e II (regra do concurso público) da CR.

“vale lembrar a notícia da associação autora de que em quinze anos o MPSC multiplicou por quatorze o número de cargos de livre provimento e apenas por dois o número de cargos a serem preenchidos por servidores efetivos. Isso porque, em 2002, o MPSC contava com 382 cargos efetivos e 86 cargos comissionados, enquanto que, em 2017, conta com 655 cargos efetivos e 1.204 comissionados. Há, portanto, flagrante inconstitucionalidade na criação e na ocupação dos cargos comissionados no âmbito do MPSC”, manifestou em documento Dodge.

Trata-se de ação direta de constitucionalidade, com pedido de medida cautelar, proposta pela Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público – ANSEMP, em face das Leis Complementares catarinenses nºs 276/2004 (art. 1º), 368/2006 (arts. 3º e 6º), 400/2006 (art. 4º), 505/2010 (art. 2º), 517/2010 (arts. 4º e 5º), 599/2013 (art. 3º), 629/2014 (art. 4º), 650/2015 (art. 3º), 653/2015 (art. 1º), 664/2015 (arts. 5º e 6º), 665/2015 (art. 6º), 683/2016 (art. 6º), nos pontos em que criam inúmeros cargos de provimento em comissão no âmbito do Ministério Público de Santa Catarina – MPSC.

ANSEMP propõe ADPF contra a automaticidade

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A ANSEMP ajuizou no STF uma Ação Por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), no dia 04 de dezembro, para suspender os efeitos da medida liminar concedida no Pedido de Providências nº. 0.00.000.001770/2014-83, em trâmite no Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP.

“Lei Federal nº 13.753, de 26/11/2018, mais uma vez aumenta o valor do subsídio do Procurador-Geral da República. Temos, pois, que a tese da automaticidade tem o condão de revisar subsídios de Procuradores da República, do Trabalho, Militar e Procuradores e Promotores de Justiça por ato administrativo do CNMP, respeitados os limites da carreira, mesmo sem a edição de lei de cada Ente Federado como determinado pela Constituição Federal”, argumentou a ANSEMP.

A entidade dos servidores dos ministérios públicos estaduais, na ADPF 557, pretende que o STF a aceite como procedente, para “declarar inconstitucional a alteração dos subsídios dos membros dos MP no nível estadual sem a edição de lei específica própria, em consonância com os preceitos dos artigos 37, caput e incisos X e XIII, 39, parágrafo 4.º e 25, todos da Constituição Federal. E declarando, definitivamente, a inconstitucionalidade do ato do Poder Público (decisão liminar ou da decisão definitiva que porventura lhe venha substituir), prolatado pelo CNMP”.

O presidente da ANSEMP, Francisco Antônio Távora Colares destaca que “a ANSEMP pela ação pretende o mesmo tratamento constitucional, que é dado ao conjunto dos servidores, seja dado aos membros. Esse processo é através de Projeto de Lei amplamente debatido em plenário. E que essa discussão seja feita dentro das capacidades orçamentárias de cada membro federado, que não aja uma automotricidade vinculada ao PGR, pois este está vinculado ao orçamento da União, que, por sua vez, é uma realidade totalmente diferente das unidades da federação. Compete a cada Estado, de acordo com suas peculiaridades orçamentárias e limitações financeiras, estabelecerem a remuneração de seus agentes, o que deverá ocorrer com a necessária participação do Parlamento local”, disse ele.

Segundo o documento o que “se pretende é que seja respeitado em relação a esses as formalidades constitucionais que se aplica e se exige dos demais agentes públicos”.

CONFIRA A ADPF

Informações de Jota.info

 
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A ampliação da luta e fortalecimento da interação entre as entidades de diversos setores foi o tema principal da mesa Os limites do corporativo e do social, no segundo dia do V Encontro Nacional do Fórum dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ministério Público Brasileiro. O limite entre a pauta corporativa e a luta pelo bem comum de todos deu o tom da palestra de Claudia Gianotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC).

Ao analisar um cenário político desfavorável ao serviço público, além da articulação entre as organizações de classe foi apontada a necessidade de fortalecer os instrumentos institucionais de comunicação. Segundo a palestrante, a mídia hoje é parte do conglomerado das grandes corporações que compõem o atual sistema político e econômico que não tem compromisso com as pautas dos (as) trabalhadores (as).

“Não somos ilhas, não vivemos sozinhos, há um limite entre a luta corporativa e a pelo bem comum. A categoria em geral acha que sua pauta já é suficiente, mas não adianta se cercar em muros de condomínios porque o mundo ultrapassa esses limites. A vida é mais ampla, não basta só lutar pelo aumento dos cargos e salários”, observou a jornalista.

O desafio, segundo ela, é combinar a luta corporativa pelos direitos trabalhistas com a luta geral da classe trabalhadora visando uma educação, saúde, saneamento básico, moradia, dentre outras necessidades básicas, de qualidade a todos (as). Muitas vezes a própria categoria se volta contra as organizações quando pautas mais amplas são apresentadas, daí a necessidade de conscientização da categoria de que a luta pelos direitos de todos (as) fortalece a vida pessoal de cada um (a), complementou.

Sandra Zembrzuski, vice-presidente do SIMPE-RS. Foto: Fábio Caffé


“Não podemos ficar murados, o ataque que vem de cima vai dificultar muito nosso ativismo porque os sindicalistas e dirigentes de associações vão precisar de muita força e união. Precisamos ter consciência de chamar cada um da nossa base e mostrar a necessidade de nossas entidades, estão querendo até acabar com o Ministério do Trabalho”, a acrescentou Sandra Zembrzuski, vice-presidente do SIMPE-RS.

A comunicação, nesse sentido, tem um papel fundamental não só de diálogo com a sociedade mas também de fortalecimento interno das entidades e conscientização. É através dela que as vitórias são alcançadas, por isso é preciso mudar a visão da população sobre os servidores públicos e explicar as especificidades da categoria omitidas pela mídia tradicional. Como a internet passou também a ser dominada pelo poder hegemônico, ela defendeu as mídias impressas como ferramenta de luta.

“Está sendo pavimentado cotidianamente um discurso conservador e reacionário, a declaração dos Direitos Humanos há 70 anos está sendo desconstruída, estamos perdendo muito. Veja a importância do jornal impresso para a Igreja Universal. É fundamental as organizações desenvolverem projetos impressos de comunicação, mas é preciso trabalhar a linguagem para atingir seu público. O jornal deles até hoje não fechou e é distribuído por quem acredita no que está escrito naquele papel, daí a necessidade de uma mudança na concepção da comunicação sindical”, concluiu.

Por Comunicação Assemperj

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